Espetáculo Bela Adormecida chega nesta quarta em Guaíra

Com mais de uma centena de bailarinos, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM apresentou em Miguelópolis toda a potência e a beleza do Espetáculo A Bela Adormecida – Uma Fábula do Nosso Tempo, uma produção realizada de forma conjunta entre o IORM e a Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo do Governo Federal.

Foram, ao todo, quatro apresentações do Espetáculo no palco da Casa da Cultura Professora Rail Miguel Sawan, que tiraram o fôlego da plateia formada pela comunidade, pais, mães e familiares dos alunos, além do Prefeito Municipal Naim Miguel Neto e da Primeira Dama, Nara Miguel e da Secretária Municipal de Cultura, Maraísa Sandoval.

O IORM está presente em Miguelópolis desde 2008. São 14 anos formando crianças e adolescentes para uma cidadania ativa. Mais de uma geração já foi engajada pelos projetos. No palco, este ano foi possível acompanhar o resultado dessa trajetória. Houve até mesmo caso de ex-aluna do Projeto que se apresentou no mesmo palco com sua filha que dá os primeiros passos na dança. A mãe é, atualmente aluna do Artes e Ofícios e Ofícios Josy Mendonça, e pode dar continuidade ao sonho e ao desenvolvimento na dança dos adultos que deixam o projeto.

Atualmente, participam como alunos do Projeto Usina da Dança em Miguelópolis 98 crianças e adolescentes. Além dos alunos da cidade, o espetáculo contou com a participação de bailarinos de Orlândia nos papeis principais.

O espetáculo ofereceu o recurso da audiodescrição, com a profissional Bell Machado, uma referência nacional no tema da acessibilidade, realizando uma espécie de narração para que as pessoas com baixa visão ou mesmo cegas, acompanhem o desenrolar do que os artistas apresentam no palco. A Linguagem Brasileira de Sinais – Libra, presente em todas as apresentações tem permitido que pessoas com deficiência auditiva possam mergulhar na beleza desta Bela Adormecida.

Os alunos receberam alimentação fornecida pelo IORM e Prefeitura Municipal de Miguelópolis nos ensaios e antes e depois dos espetáculos, repondo energias.

Sucesso

Cada uma das apresentações de A Bela Adormecida, uma Fábula do Nosso Tempo é transmitida ao vivo pelo canal do IORM no Youtube, ampliando o universo de espectadores. A versão online soma milhares de visualizações e, certamente, é um dos legados do tempo do distanciamento social. O espetáculo do IORM, Pés que Ouvem, Mãos que Falam”, integralmente produzido durante a primeira temporada de restrições da Covid só puderam ser acompanhados digitalmente.

“O espetáculo híbrido A Bela Adormecida Contemporânea, traz um diálogo entre a dança, a musicalização e o audiovisual vindo como uma oportunidade de ampliar e revelar a expansão da subjetividade. A compreensão do corpo como meio e fim da aprendizagem, permeado pelos acontecimentos do dia a dia em constante transformação, guia a forma pela qual acontece o nosso trabalho, a ideia de tornar visível os processos criativos da conclusão das oficinas da Usina da Dança por uma experiência estética: perceber o mundo através dos sentidos do nosso corpo. Assim, a reflexão sobre essa experiência pode auxiliar a compreender melhor essa subjetividade com o mundo que nos rodeia. Além disso, a experiência estética nos leva a compreender que o sentido relacional entre o ser humano e o mundo cria memórias sensoriais, afetivas e cognitivas.”, destaca a educadora e coordenadora artística do IORM, Valéria Pasetto

Estreia em Guaíra

Nesta quarta-feira, 7 de dezembro, o Espetáculo Bela Adormecida, uma Fábula do Nosso Tempo, estreia em Guaíra, trazendo para a cidade coreografias em um emocionante trabalho que reúne figurinos, luz, telão de alta definição.

Depois de Guaíra, o espetáculo será apresentado em Orlândia nos dias 21 e 22 de dezembro.

“Este espetáculo é um presente de Natal para as cidades da região. Ele se torna possível porque conta com o patrocínio e apoio de empresas que dão o suporte necessário para que o IORM possa desenvolver esse trabalho educativo junto às nossas crianças, adolescentes, jovens e suas famílias”, agradece a coordenadora do Conselho do IORM, Maria Inês Marcório Guedes Moreira de Carvalho.