Agenda Cultural
Oferece atividades educacionais, culturais e sociais, nas áreas de Dança, Teatro, Música, Artes Plásticas e Literatura, capacitação continuada, concepção e elaboração de figurinos e coreografias. Profissionais e alunos desenvolvem as atividades teóricas e práticas a partir de um tema central. O aluno participa de todas as modalidades oferecidas e de todo processo de criação e execução das adaptações de Obras Literárias, incluindo o desenvolvimento das personagens, dos figurinos, da ambientação e do cenário.
O resultado do trabalho é apresentado ao público em espetáculos, concursos e festivais. O trabalho contribui para o desenvolvimento das capacidades criadoras, harmonizar e integrar as potencialidades motora, afetiva e cognitiva, contribuindo para o aumento da autonomia, cidadania, pertencimento, fortalecimento dos vínculos e a integração do aluno com a família e a comunidade contribuindo para seu desenvolvimento integral.
O Projeto prioriza crianças de famílias de baixa renda.
Os candidatos participam da avaliação socioeconômica e exames de aptidão física
Projetos como a Oficina de Artes Integradas Usina da Dança atendem ao disposto no art. 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente, com medidas de prevenção da ocorrência de ameaças e violação de direitos contra a criança e o adolescente, através de suas ações, planejadas e fundamentadas em consonância com as diretrizes da Política de Atendimento à criança e ao adolescente, atuando diretamente na proteção social básica, prevenindo situações de risco pessoal e social, e no enfrentamento das reais necessidades apresentadas pelos Municípios onde o projeto é desenvolvido.
Nossos Espetáculos

Espetáculo Travessias
Os processos criativos para a construção do espetáculo corresponderam ao início de uma travessia individual e coletiva para a equipe artística de professoras, arte educadoras, estagiárias, bibliotecárias, costureiras, assistentes sociais, psicólogas e pedagogas do Programa Usina da Dança, e para os bailarinos do nosso novo projeto: a Cia Usina da Dança. Este ano, nossa escuta detectou aqueles que sofrem preconceito, que vivem a absoluta falta de perspectiva, a evasão escolar… Questões que podem sim, ser prevenidas, atenuadas, remediadas. Decidimos, juntos, falar sobre a Beleza em nosso espetáculo. Tem sido um trabalho de dentro para fora, está no campo dos sentimentos e não das formas. Qual lugar que a beleza ocupa em nossas vidas? Qual a beleza que habita em você?
Raízes e Asas
Mantendo uma emocionante tradição de final do ano, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça estreará no dia 23 de novembro, em Ipuã, o Espetáculo Raízes e Asas, levando ao palco centenas de alunos do Projeto Oficinas da Dança. Os bailarinos da Usina da Dança, projeto desenvolvido pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça, apresentaram-se para uma plateia formada, em grande parte, por pessoas assistidas pela rede de assistência social de Ribeirão Preto e que, em suas vidas, nunca tiveram a oportunidade de entrar em um teatro. O espetáculo encheu os olhos dos espectadores ao abordar um tema tão caro ao público: nossas raízes e os vínculos que mantemos ao longo da vida. É um desafio diário para os programas de inclusão social o fortalecimento de vínculos, e pertencimento.


Cores que Curam
A maioria das pessoas sentiram os reflexos desse tempo todo de Pandemia sobre a sua saúde, e suas as emoções. O grande questionamento que ainda permanece é o que cada pessoa fez com esses sentimentos? Os alunos das Oficinas de Artes Usina da Dança desenvolvida pelo Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, transformaram as angústias e incertezas da Pandemia no belo espetáculo Cores que Curam. A turnê histórica circulou durante o mês de fevereiro pelos palcos de Ipuã, Miguelópolis, Guaíra e Orlândia e foi marcada pela resiliência do projeto educativo em se fazer presente em um momento de tanta restrição na vida de seus alunos, reduzindo distâncias por meio de aulas online. A Pandemia foi a espinha dorsal da criação do espetáculo. Alunos puderam traduzir em cores seus sentimentos, angústias e questionamentos sobre o período de distanciamento social e privação de vínculos.
A Bela Adormecida
Com muitos aplausos e emoção, o Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, comemorou os seus 18 anos de fundação com a apresentação do Espetáculo A Bela Adormecida, uma Fábula de nosso Tempo, na tarde do dia 22 de agosto, no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto. Assinado pela coordenadora artística do Instituto, Valéria Pasetto, o espetáculo reuniu no palco mais de 100 bailarinos, cerca de 600 figurinos e uma superprodução com telões de alta definição. A montagem trouxe a magia dos contos de fada para o nosso tempo, encantando espectadores de todas as idades, em um universo de beleza. A Bela Adormecida lança a questão: o que nos adormece e o que nos desperta? É o produto da reflexão e do trabalho desenvolvido pelas equipes do IORM junto aos alunos das oficinas de artes Usina da Dança. “O espetáculo foi montado a partir da escuta ativa de nossos alunos e suas questões sobre relacionamentos amorosos. Adormecer é entorpecer-se, não encarar a vida de frente. Despertar é conhecer-se a si mesmo de forma autônoma e responsável.”, conta a educadora e coordenadora artística do IORM, Valéria Pasetto.

Descobertas de Pinóquio
O Espetáculo, realizado pelo Ministério da Cidadania, Governo do Estado de São Paulo por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Pazeto & Bonato Ltda e Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM levou aos palcos regionais mais de 360 bailarinos, 40 coreografias e centenas de figurinos que apresentaram uma nova leitura da obra Pinóquio. O espetáculo contou com a participação especial dos bailarinos do Projeto Usina da Dança de Orlândia em quatro apresentações realizadas nos municípios da turnê. O espetáculo deste ano contou com mais um componente que compôs o quadro criativo de forma contemporânea e surpreendeu a plateia. A narrativa ganhou tecnologia de ponta com imagens de alta definição projetadas em telão de led de grandes dimensões. “A projeção serviu de apoio a todo o processo criativo, fazendo a mediação entre as linguagens digitais e a participação humana, causando encantamento e emoção ao público presente”, destaca Valéria Pazeto, da empresa Pazeto & Bonato.
Meu sonho é..
Preparado ao longo de um ano, coreografia, figurinos, trilha, iluminação tiveram a missão de contar a história dos sonhos de cada um dos bailarinos que estavam no palco. A apresentação falou de angústias e também personificou o desejo de transformar sonhos em realidade. Pela primeira vez, as famílias dos alunos subiram ao palco durante o espetáculo, surpreendendo a plateia. Para essa participação mais que especial, os familiares foram preparados durante ensaios extras junto às crianças. Além do ensaio, foi a oportunidade para que as famílias compreendessem todo o processo de trabalho e o porquê da escolha. “Contracenar com a família é a tradução do desejo que cada criança tinha de passar momentos felizes ao lado das pessoas que ama”, afirma a coordenadora artística da Usina da Dança, Valéria Pazeto. O resultado não podia ser outro: a Usina da Dança foi aplaudida de pé ao final de apresentação. A fundadora do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça, Josimara Ribeiro de Mendonça subiu ao palco para receber a homenagem dos alunos e da plateia. Josimara recebeu flores.
Pequeno Príncipe
A história de tolerância, de respeito pelo diferente e amor foi contada em linguagem de dança e teatro, pelo grupo de dança do Projeto Social que conquistou o Mapa Cultural Paulista em 2013. A saga pelos diversos planetas conta com um Pequeno Príncipe mestiço, bem diferente da imagem loura normalmente associada ao personagem. O espetáculo reúne ballet clássico, contemporâneo e jazz e tem direção artística de Valeria Pazeto. O espetáculo foi uma realização do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça e dos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente dos municípios de Guaíra, Miguelópolis Orlândia e Ipuã.
O Mágico de Oz
Mágico de Oz, um clássico do cinema, ganhou produção digna dos grandes circuitos de dança e foi apresentado pela Usina da Dança nos últimos meses de 2016, em Orlândia, Miguelópolis e Guaíra. Foi a décima quinta montagem da Usina da Dança, projeto do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, e uma realização do Ministério da Cultura, do IORM e Artes e Ofícios Josy Ribeiro de Mendonça. O espetáculo foi o produto de um ano de muito trabalho para alunos e educadores da Usina da Dança, que de forma conjunta construíram as personagens. Os alunos da Usina da Dança participaram das aulas de balé, jazz, dança contemporânea, teatro e literatura. O profissional Marcos Pavel assinou a maquiagem cênica que deu vida às personagens principais do Espetáculo.


Bela e a Fera
A Usina da Dança apresentou, em palcos de Orlândia, Miguelópolis e Guaíra, sua versão para “A Bela e a Fera”. A montagem também apresentou “O Divertissement”, reunião de cinco diferentes coreografias. Em Orlândia, nos muros do projeto Usina da Dança, os alunos pintaram cenas e personagens relacionados ao espetáculo. Os alunos de Miguelópolis participaram da criação do teatro com o objetivo de estimular a imaginação, o companheirismo e a disciplina. Baseados na história, os alunos criaram novas falas e, sob orientação técnica, dividiram-se como diretores, produtores e atores, recriando o conto de fadas. Para os alunos da Usina da Dança de Guaíra, a atividade em destaque ficou por conta de perguntas e respostas sobre o filme.
Querença
A trajetória do espetáculo Querença, iniciada em 2014 pela Usina da Dança, prosseguiu, em 2015, sua caminhada pelos espaços públicos de Orlândia, Guaíra e Miguelópolis. Querença remete a uma volta no tempo, com o olhar do presente, provocando o reencontro da comunidade regional com suas raízes e identidade comum. A presença das pessoas, as manifestações de admiração, foram a marca comum das apresentações. A intervenção urbana contou, de forma artística, a saga dos moradores que ajudaram a construir os municípios da Alta Mogiana. Foi um resgate cultural, histórico e afetivo do passado recente das cidades da região, unindo as linguagens da dança, a música e o teatro, ocupando as ruas, promovendo uma verdadeira volta ao tempo, a partir de uma estética ousada e inovadora.

- A dança, como experiência, possibilita novas formas de expressão e comunicação, levando o aluno à descoberta de sua linguagem corporal, que contribui para o processo ensino aprendizagem.
- É grande a importância de dança ser vista como arte e ultrapassar a visão tradicional de que estaria apenas ligado a aspectos físicos e mecanicistas.
- É uma arte que abre perspectivas, flexibiliza a compreensão de estar no presente de forma mais poética, mais sensível e mais significativa para compor a visão de uma educação consciencial.
- A integração entre as diversas modalidades de dança, trabalhadas pelo IORM, as artes cênicas, música, artes plásticas e literatura, instiga a ação e a reflexão do aluno sobre si, sobre a realidade em que vive, abrindo um leque de alternativas futuras melhores.
- A riqueza do trabalho com arte está na possibilidade de unir assuntos variados do cotidiano e poder conduzi-los de forma a despertar no aluno um olhar diferenciado e mais crítico para suas relações com o mundo.
- 400 crianças, adolescentes e jovens entre 7 e 17 anos
- Seus 600 familiares
- Mais de 3 mil pessoas que são o público de nossos espetáculos em toda a região.