Notícias
Apresentações
Miguelópolis
Dia: 04/02 | 20h
Dia: 05/02 | 15h e 20 h
Dia: 06/02 | 20h
Local: Casa da Cultura Professora Rail Miguel Sawan
Orlândia
Dia: 16/02 | 15h e 20h
Dia: 17/02 | 15h e 20h
Local: Associação Atlética Orlândia
Release do Espetáculo
O público de Ipuã assistirá nesta terça-feira, dia 1º de fevereiro, a primeira apresentação da turnê Cores que Curam, espetáculo que a Usina da Dança do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, circulará também em Miguelópolis, Guaíra e Orlândia
O espetáculo é a resposta terapêutica do uso das cores e das artes sobre os efeitos da Pandemia na saúde emocional de nossos alunos e suas famílias. O espetáculo foi construído a partir de vivências na Casa Sensorial de Orlândia, um espaço destinado à descoberta, à criação, e à convivência.
Todas as medidas de distanciamento social foram adotadas para garantir a segurança da plateia, como exigência da apresentação do comprovante de vacinação para o acesso seguro ao espetáculo, número reduzido de espectadores e espaço entre as poltronas e uso de máscaras e de álcool 70%. Além das apresentações presenciais, o espetáculo poderá ser assistido em tempo real pelo youtube. Em Ipuã, as apresentações acontecem nos dias 1º e 2 de fevereiro a partir das 20 horas, no Country Club. A turnê seguirá para Miguelópolis para quatro apresentações na Casa da Cultura Professora Rail Miguel Sawan. No dia 4 de fevereiro, a apresentação será às 20 horas; no dia 5, às 15 e 20 horas e no dia 6 de fevereiro, às 20 horas.
A terceira cidade a receber a turnê Cores que Curam será Guaíra. Os bailarinos da Usina da Dança subirão ao palco do Grêmio Recreativo Esportivo Colorado nos dias 9 e 10 de fevereiro às 20 horas. A turnê será encerrada em Orlândia, com quatro apresentações na Associação Atlética Orlândia, nos dias 16 e 17 de fevereiro, sempre às 15 e às 20 horas.
Clique e leia mais sobre:
Uma casa para aguçar os sentidos
Acompanhados e orientados pelos professores do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, os alunos das Oficinas de Artes Usina da Dança participaram de verdadeiras expedições à Casa Sensorial para as investigações e laboratórios práticos que deram a base da construção do espetáculo artístico cultural Cores que Curam. O processo envolveu sensibilidade, reflexão e criatividade.
Os educadores se prepararam para proporcionar às crianças uma experiência inovadora na Casa Sensorial. Foi o desdobramento a dinâmica anteriormente realizada e descrita pelos professores e assistentes sociais da instituição, com adaptações para faixas etárias e dos espaços. Ao chegarem os alunos eram acomodados no jardim da Casa Sensorial e participam da roda de conversa que informava sobre o que era aquele lugar anteriormente e o porquê estavam ali.
Em seguida, os educadores retomaram a dinâmica Cores que curam, proposta no primeiro semestre de aulas. A Casa Sensorial foi enfeitada com vários trabalhos dessa dinâmica.
“Nosso objetivo com a ação de revisitar as obras das crianças foi o de reforçar a conexão entre a atividade e a temática mais ampla do espetáculo, as cores, as linhas e o movimento. Esse exercício veio justamente como um laboratório inicial de exploração do tema para o festival, ao mesmo tempo que se estabeleceu como uma forma de concretizar a escuta ativa dos alunos e suas famílias, das suas demandas materiais e afetivas, sobretudo em tempos de pandemia.”
Valéria Pazeto, coordenadora Artística do IORM
As crianças e adolescentes eram convidados a sensibilizar seus corpos com a dinâmica orientada pelo professor responsável pelo grupo. Então, ficavam livres para explorar o jardim utilizando os seus cinco sentidos: pisar descalço na grama e nas pedras, tocar a água da fonte e as plantas com as mãos, observar as pinturas feitas pelos professores nos muros, degustar as verduras comestíveis, sentir os cheiros e ouvir os sons do lugar…
A sua cor
Durante a visita à Casa Sensorial, era revelado a cada grupo a sua cor tema para o espetáculo. As cores foram escolhidas pelos professores de acordo com a observação dos trabalhos resultantes da atividade Cores que Curam e pensada segundo as características de cada turma.
Foram apresentadas imagens de objetos, alimentos, plantas e até obras de arte monocromáticas, previamente selecionadas pelo profissional responsável, como um primeiro estímulo visual para os alunos, que são instigados a falar sobre o que sentem ao ver as fotos e a pensar sobre suas diversas representações para cada pessoa.
Divididos em grupos menores, os alunos participaram da imersão no ambiente da sua cor. Era lá que o professor-mediador estimulava as crianças a experimentarem todos os sentidos, sentir as texturas dos tecidos, provar a gelatina e o picolé, observar os diversos tons das cores…
Enquanto isso, muitas perguntas a serem respondidas: o que sentem dentro desse ambiente? O que essa cor te faz sentir? O que essa cor te faz lembrar? A cada resposta, a busca foi de aprofundamento da temática com os participantes, buscando ir além do óbvio ou culturalmente imposto para certas cores.
Neste meio tempo, os demais alunos tiveram a oportunidade de conhecer os outros espaços monocromáticos da Casa Sensorial em um tour guiado por um professor acompanhante.
Ao final, todos eram convidados a produzir um desenho de acordo com as sensações e lembranças que a cor lhes trouxe. Cada aluno produziu seu desenho em folha sulfite e os resultados foram sido os mais variados possíveis: obras abstratas, palavras escritas, paisagens, memórias…
Os desenhos e tudo que as crianças expressam durante a dinâmica foram os estímulos para as criações coreográficas do espetáculo Cores que Curam. Além disso, os alunos também tiveram a oportunidade durante as aulas de participar de forma sincrônica da montagem coreográfica, transformando em movimento as linhas (desenho) representativas de suas sensações diante de sua cor.
“Criamos um cronograma para que todos os alunos dos quatro polos das Oficinas de Artes Usina da Dança das cidades de Orlândia, Miguelópolis, Ipuã e Guaíra pudessem passar pela Casa Sensorial em pequenos grupos, durante todo o mês de setembro de 2021. A restrição do número de alunos por grupo atendeu os protocolos de distanciamento social devido à Covid-19, além e propiciar uma interação mais profunda entre os integrantes de uma mesma turma”, afirma a coordenadora Artística.
As secretarias de cada núcleo do IORM providenciaram as autorizações para os menores de idade. As prefeituras dos municípios forneceram transporte e lanches gratuitos para o deslocamento desses participantes.
A Pandemia deixou marcas e as Cores Curam
Acompanhados e orientados pelos professores do Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça – IORM, os alunos das Oficinas de Artes Usina da Dança participaram de verdadeiras expedições à Casa Sensorial para as investigações e laboratórios práticos que deram a base da construção do espetáculo artístico cultural Cores que Curam. O processo envolveu sensibilidade, reflexão e criatividade.
Os educadores se prepararam para proporcionar às crianças uma experiência inovadora na Casa Sensorial. Foi o desdobramento a dinâmica anteriormente realizada e descrita pelos professores e assistentes sociais da instituição, com adaptações para faixas etárias e dos espaços. Ao chegarem os alunos eram acomodados no jardim da Casa Sensorial e participam da roda de conversa que informava sobre o que era aquele lugar anteriormente e o porquê estavam ali.
Em seguida, os educadores retomaram a dinâmica Cores que curam, proposta no primeiro semestre de aulas. A Casa Sensorial foi enfeitada com vários trabalhos dessa dinâmica.
“Nosso objetivo com a ação de revisitar as obras das crianças foi o de reforçar a conexão entre a atividade e a temática mais ampla do espetáculo, as cores, as linhas e o movimento. Esse exercício veio justamente como um laboratório inicial de exploração do tema para o festival, ao mesmo tempo que se estabeleceu como uma forma de concretizar a escuta ativa dos alunos e suas famílias, das suas demandas materiais e afetivas, sobretudo em tempos de pandemia.”
Mais sobre o Espetáculo
O espetáculo Cores que Curam é parte do processo de criação do produto cultural Espetáculo de Artes Cênicas que integra o Projeto Agenda Cultural 2021 – PRONAC 205171, realizado pelo Ministério do Turismo, Secretaria Especial de Cultura e Instituto Oswaldo Ribeiro de Mendonça.
O Espetáculo artístico cultural de artes cênicas tem a dança como ação primeira, resultante dos conteúdos transversais trabalhados nas oficinas de artes, e terá sua estreia ao final do Projeto Agenda Cultural nos quatro municípios participantes, adaptado a cada público. O Espetáculo mesclará habilidades técnicas sensíveis e criativas através das linguagens das artes: música, literatura e teatro das artes da cena: balé clássico, jazz, contemporâneo e teatro.
Acessibilidade
O IORM preparou um espetáculo acessível, que oferece ao conjunto de espectadores recursos como audiodescrição e libras, visando contribuir com o acesso das pessoas com deficiência visual, auditiva, baixa visibilidade, analfabetas ou disléxicas também usufruam de seus direitos de acesso à arte e cultura.
A audiodescrição do espetáculo foi feita com vocabulário adequado por uma das maiores especialistas em acessibilidade cultural do país, Bell Machado, diretora de Acessibilidade Cultural da empresa Quesst. O objetivo foi o de produzir um espetáculo cada vez mais comprometido com a inclusão social, ofertando meios para transmitir e encantar, através dos diferentes movimentos, sons e histórias, a parcela da população excluída do meio cultural, seja por alguma deficiência física ou intelectual.